Dia desses, assisti a um vídeo curto, mas grande em significado. Não é um hábito meu ficar nessas redes sociais de dopamina…, pois o foco delas está na produção de vídeos curtos que geram compulsão para que o usuário se vicie em curiosidades e outros gatilhos de prender a atenção. Mas, lendo algumas mensagens no grupo da família, me deparei com uma fala da excelente cantora Gabriela Rocha. Bom, o que ela disse foi tão forte que está gerando esse post aqui no Blog.
Ela trouxe o relato de alguém que lhe perguntou: “Gabriela, você prega tudo que vive?”. Ela então respondeu: “Não! Eu não me atreveria a reduzir o evangelho à mediocridade da minha vida”.
Essa resposta é muito importante por trazer uma força libertadora nos corações das pessoas que são bloqueadas ao pensar que não possuem autoridade (ou autorização – o que é pior) para pregar certos conteúdos da vida de fé, simplesmente porque ainda não viveram algumas experiências.
Precisamos entender que pregar é um ato de fé em si mesmo. E isso porque, frequentemente os pregadores não sabem exatamente toda a extensão do conteúdo de suas mensagens. Falo por mim mesmo, mas creio que não estou sozinho. Inclusive, se essa já foi sua experiência, faça um comentário neste Post. Quero conhecer você.
Ainda no meu caso, já disse várias vezes que somente prego o que tem a ver comigo. Isso significa que, embora eu já tenha tido diversas experiências, prego também sobre o que almejo em fé. Por exemplo: tenho buscado do Senhor um tipo de experiência com a glória dele que alguns servos fiéis já receberam. Não irei narrar detalhes neste momento, mas o Senhor sabe. A questão é: não é porque eu ainda não tive essa experiência que eu não posso pregar, dizendo que o Senhor concede experiências a seus servos. E posso acrescentar ainda: eu creio que Ele ouvirá minha oração.
Portanto, quero animar você a pregar; e nunca esmorecer. Na verdade, a nossa incumbência é ser uma testemunha, lembrando que uma testemunha é alguém que viu algo e/ou passou por alguma experiência. Eu estaria disposto a pregar, ainda que minha única experiência com Ele tivesse sido a compreensão e aceitação da sua obra na cruz. E assim: ter sido salvo. Quer experiência maior do que essa? Mas, para glória de Deus, já tive diversas outras: expulsão de demônios; cura de dores e enfermidades; revelações; abertura de porta de emprego; e assim, a lista poderia seguir. E eu sei, a sua lista também. Seja sincero! Você é um abençoado!
Uma pessoa bem próxima a mim, relatou algumas vezes sua dificuldade de pregar que Jesus cura. Ela teve um nódulo enorme nos seios (parecia uma pequena banana prata). Na época, ela fazia visitas e praticava evangelismo pessoal junto com outras pessoas. Mas, o que aconteceu? Lentamente, foi ficando bloqueada. Eu lhe disse: “Deus tem diversos caminhos para nos abençoar, confia nele”. Algum tempo mais tarde, ela fez uma excelente cirurgia, inclusive com pouco gasto financeiro. Sua recuperação foi ótima e creio que tudo foi obra de Deus, afinal já se passaram mais de vinte anos e, ao que sei, o nódulo nunca retornou.
Pregue! Não reduza o evangelho às suas experiências. A Gabriela está certíssima. Devemos pregar tudo que Deus faz; e se ele ainda não fez algumas coisas na minha e sua vida, Ele continua sendo Deus.
Se essa leitura foi edificante para você, quero incentivá-lo a ler também “fui convidado para pregar, e agora?”. Nesse texto falo um pouco sobre preparação para pregar e a sua preparação, enquanto portador da mensagem.
No mais, compartilhe com quem Deus colocar no seu coração. Essa é uma das principais maneiras de você me ajudar a levar essa mensagem a diante. Mas, saiba: não será apenas eu. Fazendo isso, você também estará presente. Até a próxima.
Deixe um comentário