A batalha contra a irritabilidade

Tempo de leitura: 1 min

Escrito por Celso Melo

“Se vocês ficarem com raiva, não deixem que isso faça com que pequem e não fiquem o dia inteiro com raiva” (Ef 4.26 – NTLH).

Sempre foi da vontade do Senhor que sua paz dominasse nossos corações (Cl 3.15), afinal Cristo é o príncipe da paz (Is 9.6) e veio para nos transmiti-la. Entretanto, Satanás ama a nossa irritação, pois assim esta paz que excede todo entendimento (Fl 4.7) não cumprirá seu objetivo em nós, que é de nos transmitir quietude de espírito, mansidão, clareza de pensamentos e confiança em Deus.

Cuidado: A irritabilidade não é uma batalha, necessariamente contra pessoas, mas também contra circunstâncias triviais que tendem a nos deixar instáveis, impacientes, mal-humorados e arrogantes.

O cristão deve entender que a ira não deve ser seu combustível para a ação. Além de bloquear a capacidade de pensar com lucidez, ela pode nos tornar seres amargos, colocando-nos diante da possibilidade de magoarmos os que estão ao nosso redor, gerando por consequência conflitos relacionais. A palavra do Senhor nos adverte claramente: “Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira”  (Ef 4.26).

Cabe ressalvar que a ira enquanto energia que faz com que o individuo aja (saindo de um estado de covardia, omissão e falta de iniciativa) é boa. Obviamente que estou me referindo à irritação e mal-humor enquanto nuanças de um estado de comportamento que faz com que o individuo projete nas outras pessoas parte dessa energia com a qual ele não está conseguindo lidar.

Não é tão difícil imaginar ou recordar aquele dia no qual estivemos na mirra do estresse de alguém. Talvez no trabalho, numa repartição pública, numa clínica, hospital; enfim, em qualquer lugar onde a vida humana está presente e as relações devem acontecer. Pensemos também em situações contrárias. Aquelas nas quais, nós mesmos, por perdermos esta batalha, nos tornamos, em dado momento, uma espécie de tormento para aqueles que estavam ao nosso redor. É por isso que a vigilância se faz necessária.

Celso Melo
Ipatinga / MG

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